quinta-feira, 24 de abril de 2008

VILA NOVA DE PAIVA

Começo pela viagem. Hoje chega-se a Vila Nova de Paiva (a partir de Aveiro) em apenas uma hora e pouco. As estradas trouxeram para perto aquilo que sempre esteve longe. E isso é bom. Estive na vila e no parque botânico que já conhecia. A vila tem um excelente auditório e foi lá que decorreram as palestras do Astropaiva. Falou-se de choques de galáxias, do Sol tranquilo e não faltaram perguntas da assistência. Coisas curiosas de gente interessada. Algumas disparatadas, mas outras com todo o sentido. Faltaram foi mais palestras para preencher as horas mortas. Depois fomos todos para o parque botânico para ver o Sol e o céu á noite. O Sol mostrou-se limpo e durante um bom bocado por trás das nuvens, mas a noite não defraudou as expectativas. E lá estivemos entretidos a andar pelo céu com o laser verde ou a espreitar pelo telescópio. Ou a projectar na parede branca. Coube-me a mim a animação da noite e acho que cumpri bem o meu papel. Poucos resistentes ficaram para o fim. Eu e pouco mais. Mas ainda vimos o Touro nascer com o Marte ao lado. Mas no fim há sempre uma despedida. Dos amigos que só encontramos nestas coisas. Das noites quentes de Verão. Dos bons momentos que passei por aí. Dos dias claros e azuis. Ainda duram, mas em breve a hora muda e os dias encolhem. E tudo fica mais triste na inevitabilidade do Inverno ou do Outono que o precede.

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